25 de fevereiro de 2014

A dispersão de fantasmas

A dispersão dos pensamentos
alcançaram meus sentidos
mas não cheguei a lugar algum
apenas vivo

De braços cruzados
fingindo estar livre
meus olhos se irritaram
Estou cego na cidade
fantasma da solidão

o sangue azedou com o tempo
com uma dor alojada no peito
deserto

disperso na multidão
de fantasmas na solidão
Lançando moedas aos mendigos
que estão apodrecendo na cidade
decerto vivem seus pesadelos
que jamais acordarão

então tomei toda dor do mundo
depois não senti nada
fui anestesiado
agora sou fantasma

comments